quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Arte Egípcia e Mesopotâmica


Nos primeiros aglomerados civilizacionais situados entre os rios Tigre, Eufrates e Nilo, temos duas civilizações onde a arte se desenvolveu com características específicas, embora contemporâneas. A arte Egípcia e Mesopotâmica.

Beirando o Nilo temos a civilização Egípcia, com uma arquitetura megalítica de pirâmides e esfinges, construções apoteóticas de ostentação divina e faraônica e sua cultura é norteada pela religião. Através dos hieróglifos e das representações artísticas encontradas próximo aos túmulos, podemos entender que os egípcios eram politeístas e acreditavam numa próspera vida após a morte, onde eles realizavam vários rituais para garantirem essa vida póstuma. As características de sua arte são marcadas por formas esquematizadas, com muita geometricidade, seres representados frontalmente e uma grande ligação com a religiosidade.

Entre os rios Tigre e Eufrates, temos diversos povos que constituíram a civilização Mesopotâmica. Acádios, Sumérios, Assírios, Babilônicos, entre outros que também deixaram suas culturas, influenciando de forma híbrida a arte Mesopotâmica. A arquitetura tem como maior referência os templos suntuosos e os Zigurates, que eram torres erguidas em degraus de vários andares. A arte é marcada por características de geometrização; hieratismo; frontalidade; temática do universo social, político e religioso; Variação de suportes, como placas, selos, obeliscos; Sistematização das formas humanas entre outras características.

As artes Egípcias e Mesopotâmicas possuem semelhanças e ao mesmo tempo características distintas. De um lado os mesopotâmicos expressam sua arte para os vivos e de outro, os egípcios, para a morte. E ambas com objetivos subordinados ao estado e as crenças religiosas.

Washington Machado

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